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Suspeitos de estupro de vulnerável são detidos pela 14ª Delegacia de Barra de São Francisco

Um dos suspeitos, de 59 anos, é soropositivo (HIV) e abusava de dois adolescentes sem uso de preservativos.

Suspeitos de estupro de vulnerável são detidos pela 14ª Delegacia de Barra de São Francisco
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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco, prendeu, no fim da manhã desta quinta-feira (10), e na tarde dessa quarta-feira (09), dois homens, um de 59 e outro de 22 anos, respectivamente, suspeitos de estupro de vulnerável, no município de Barra de São Francisco.

O chefe da 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco, delegado Leonardo Forattini, informou que a Polícia tomou conhecimento dos fatos no dia 11 de setembro, após o Conselho Tutelar receber uma denúncia anônima.

De acordo com a denúncia, uma criança de 8 anos estaria sofrendo estupro e estaria com sangramento anal devido a tais abusos. O Conselho Tutelar, de posse das informações, diligenciou até o endereço e localizou a criança, que foi levada à sede do Conselho.

A criança relatou aos conselheiros que estaria sendo abusada sexualmente pelos três irmãos, dois adolescentes, de 13 e 14 anos, e um maior de 22 anos. E que já presenciou os adolescentes, por sua vez, sofrendo abusos de um homem de 59 anos, conhecido da genitora, sem o uso de preservativos. O homem tinha conhecimento que é soropositivo (HIV).

A criança foi encaminhada à Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), em Colatina, onde foram comprovados os abusos, por meio de laudo. Diante da gravidade do caso, o delegado Leonardo Forattini representou pela prisão temporária dos suspeitos maiores de idades, que foi deferida pelo Judiciário e cumprida no fim da manhã desta quinta-feira (10) e na tarde dessa quarta-feira (09).

As investigações seguem em andamento para apurar se houve omissão da mãe das crianças. Os adolescentes também serão submetidos a exame de corpo de delito e testes de HIV.

Os nomes dos envolvidos e do bairro onde o fato foi registrado não estão sendo divulgados para preservar a identidade da vítima, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).

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