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Polícia Civil identifica responsável por páginas de difamação e injúria contra menores em Sooretama

O autor é um jovem de 17 anos, que já viveu na cidade de Sooretama e atualmente reside em outro Estado.

Polícia Civil identifica responsável por páginas de difamação e injúria contra menores em Sooretama
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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia de Sooretama, concluiu as investigações e identificou o responsável por páginas que postavam mensagens anônimas contendo difamação e injúria contra diversas crianças e adolescentes da região, levando uma das vítimas, de 12 anos, a tentar suicídio. O autor é um jovem de 17 anos, que já viveu na cidade de Sooretama e atualmente reside em outro Estado.

As investigações tiveram início após denúncia dos responsáveis da vítima apresentarem um print de uma página da rede social Instagram, titulada “Explana_Soorema”, o qual havia uma publicação com dizeres de conteúdo sexual e ofensas contra a adolescente, que abalaram a vítima a ponto dela tentar suicídio.

O titular da Delegacia de Polícia de Sooretama, delegado Eudson Ferreira Bento, explicou que o responsável pela página criava um link por meio de um site, no qual os seguidores conseguiam enviar mensagens anônimas, muitas delas contendo difamações e injúrias, e quase todas tendo como vítimas crianças e adolescentes.

"Conseguimos localizar o responsável. Trata-se de um adolescente de 17 anos que viveu por anos em Sooretama, mas que atualmente mora em outra Unidade Federativa. Inicialmente, ele negou qualquer envolvimento com o perfil, mas após ser confrontado com as provas técnicas que recaem contra ele, confessou”, afirmou o delegado.

Após a oitiva do autor, o perfil foi desativado, além disso, a Polícia Civil representou à Justiça para que seja determinado o bloqueio definitivo da página. “O conteúdo de baixo calão das postagens chama a atenção. Fica a mensagem: não existe anonimato absoluto na internet, e se cometer infrações, poderá ser responsabilizado.", alertou Eudson Ferreira Bento.

O procedimento foi finalizado e encaminhado à Justiça, para que o promotor responsável analise o caso e adote as providências socioeducativas cabíveis.

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